Descrição
O tema deste estudo desperta contínuo interesse na atualidade em razão do entrechoque entre as cosmovisões naturalista e teísta e da alegada oposição entre ciência e fé. A questão específica sob discussão é se o relato da criação no livro de Gênesis deve ser tido como mitológico ou histórico.
Aírton Barboza faz um levantamento das posições dos intérpretes nos últimos séculos e passa a demonstrar que a cosmogonia do Gênesis não possui as características literárias e estilísticas dos antigos mitos criacionais.
Em especial, o relato bíblico difere marcadamente das mitologias dos babilônios e cananeus, vizinhos de Israel. Ele também argumenta que tal relato não está vazado em linguagem poética, uma característica dos mitos antigos, porque lhe faltam os principais traços da poesia hebraica.
Finalmente, mostra as deficiências da interpretação sociológica do texto. Sua conclusão é que a maneira como muitos exegetas releem o início do Gênesis reflete mais os seus pressupostos críticos e ideológicos do que a intenção original do autor bíblico.
A análise do Prof. Aírton Barboza é uma contribuição significativa para o estudo desse tema tão candente e atual.
Autor | Airton Williams |
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Páginas | 184 |
Tamanho | 14 x 21 |
Acabamento | Brochura |
ISBN | 978-85-63607-12-6 |
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